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Segundo muitos estudiosos o homem é naturalmente infiel e, por isso, a monogamia vai contra a nossa natureza. Se olharmos do ponto de vista biológico esta teoria tem toda a razão de ser, faz parte do nosso instinto de preservação sentir-se atraído por seres saudáveis e belos. Quando olhamos por este ângulo tendemos a compreender e, até aceitar que a infidelidade e a poligamia existam.
Mas por que será que se prega tanto a monogamia, a ponto de ser crime em nosso país ter mais de um cônjuge? E por que assuntos como traição dão tanto ibope?
Porque a questão da fidelidade implica em um aprimoramento do espírito, em seu refinamento!
É como se chegássemos diante de uma mesa farta de um restaurante self-service e tivéssemos a disciplina e a sabedoria para colocar no prato apenas o suficiente, o que combina, o que cai bem.
É compreender as palavras de São Paulo: "Tudo me é permitido, mas nem tudo me convêm". Superar tendências instintivas faz de nós seres melhores.
Há uma satisfação indescritível quando deixamos de comprar aquela bolsa lindíssima, porém que não necessitamos, quando resistimos a repetir o prato, por melhor que a comida esteja, pois já estamos saciados e quando olhamos na academia para aquele monte de corpos lindos e cheios de vida e sentimos que aquela imagem é belíssima, sem dúvida, porém que não faz o nosso coração vibrar. Mas que há uma pessoa, que como qualquer outra tem seus defeitos e qualidades, porém que é com ela que decidimos compartilhar a nossa vida e estamos dispostos a muitos sacrifícios.
Não é assim com os filhos? Ou será que quando vemos filhos mais bonitos, mais inteligentes ou educados que os nossos desejamos trocá-los? Impossível!
Em tudo há que se encontrar a dose certa das coisas, visto que o exagero faz com que percamos nossa autonomia. E por que é tão importante ter autonomia? Porque ela sinaliza que estamos usufruindo da liberdade com responsabilidade, ou seja, que somos donos de nossos próprios instintos e desejos e não o contrário.
Será que aqueles casais maravilhosos, que invejamos tanto, com seus 30, 40 anos de casados, nunca passaram por tentação alguma? É óbvio que sim, mas há neles espíritos fortes o suficiente, para terem domínio-próprio e para saberem o que querem.
Quem é realmente uma pessoa poderosa? Aquela que obtém domínio sobre sobre suas paixões ou aquela que se deixa levar por prazeres imediatos e passageiros?