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Ando traumatizada com a idéia de que não possuo fantasias eróticas. Será isso normal ou é sinal de problemas mais sérios?
Às vezes acho que deveria pensar mais no assunto, porém o dia é tão corrido: estudos, casa, filha, animais, supermercado, contas...que não sobra tempo para mais nada.
Não quero dizer que não sinto desejo, talvez o tenha transferido para as coisas simples do dia-a-dia. Um simples bate-papo à mesa, na hora do banho ou no aconchego da cama. Gosto dessas banalidades que para mim são delícias da convivência. Isso me excita demais, por isso vinculei sexo à casa, intimidade, aconchego.
Credo, como sou limitada!
Não sei em que ponto da vida fui deixando de ter tais fantasias, e se um dia as tive, me lembro de muito pouco. O que sei é que me tornei uma pessoa prática, porém que não deixou de ser romântica. Meus sonhos têm a ver com olhares trocados nos momentos mais corriqueiros, com palavras de cumplicidade, com sorrisos de aceitação, com o pegar nas mãos, com cafuné, uma flor colhida na rua, com um doce de padaria, ou simplesmente pela disposição em me contar e ouvir como foi o dia. Tudo o que proporciona uma atmosfera de intimidade e compromisso. Acho até que sou bem romântica!
Mas penso que sexo por pior que seja é sempre bom, porém que não consigo dissociá-lo de amor. Sofro dessa doença antiga!
Contudo, me disponho a pensar mais sobre o assunto. Explorar esse campo de infinitas possibilidades chamado prazer.