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A alimentação está diretamente ligada à divisão de classes sociais. Por questões aparentemente óbvias, mas nem tanto assim. Pois muito além do poder de compra de um determinado alimento, ou não, está o gosto pessoal e o hábito familiar. No livro "História da alimentação no Brasil", Fabião das Queimadas, um ex-escravo citado por Luis Câmara Cascudo diz:
"Branco não sabe comer. Cozido é que guarda as forças. O assado bota pra fora. Galinha assada é enfeite não é comida. Não tem força porque não tem caldo. O caldo é a força da comida."
Mal sabia ele sabe que estava coberto de razão e que isso já era sabido desde a época dos soldados romanos. Comida de soldado é carne assada. Será que pelo simples fato de ser mais fácil capturar uma caça, espetá-la em graveto e levá-la à fogueira? Eles podiam até pensar que sim, pelo força do hábito. Mas será que seria muito diferente de assar frutas, batatas, ou mesmo fazer um caldo com a caça?
O que acontece é que o tipo de alimento e o modo como ele é preparado afeta diretamente nossos níveis de energia, não apenas a física, mas a mental e emocional também, pois somos um todo complexo e interligado.
A ação do fogo sobre a carne quando assada potencializa aquilo que queremos botar pra fora. Faz com que não suportemos nossa própria animosidade de modo que necessitemos descarregar essa energia extra de alguma forma. Soma-se a isso outro ingrediente Yang, o álcool, pronto, o estrago está feito. Graças a Deus que o tempo das legiões romanas ficaram no passado!
Enquanto que o caldo, o ensopado ou a sopa fazem justamente o contrário. Elas não põem para fora a nossa força de forma descontrolada, nossa energia é trabalhada, purificada, só depois, manifesta.Por isso era o alimento dos monges e agricultores. É para quem precisa se recolher, se acolher, para fortalecer-se. Não importa se de legumes, de carne ou de ambos, a questão realmente não é o tipo de alimento e sim como ele é preparado. Essa alquimia fogo-alimento e fogo-alimento-água é que é responsável pelo resultado. Entra aqui um princípio tão antigo quanto simples: o equilíbrio dos 4 elementos essenciais: fogo, ar, água e terra.
A ação do fogo sobre a carne quando assada potencializa aquilo que queremos botar pra fora. Faz com que não suportemos nossa própria animosidade de modo que necessitemos descarregar essa energia extra de alguma forma. Soma-se a isso outro ingrediente Yang, o álcool, pronto, o estrago está feito. Graças a Deus que o tempo das legiões romanas ficaram no passado!
Enquanto que o caldo, o ensopado ou a sopa fazem justamente o contrário. Elas não põem para fora a nossa força de forma descontrolada, nossa energia é trabalhada, purificada, só depois, manifesta.Por isso era o alimento dos monges e agricultores. É para quem precisa se recolher, se acolher, para fortalecer-se. Não importa se de legumes, de carne ou de ambos, a questão realmente não é o tipo de alimento e sim como ele é preparado. Essa alquimia fogo-alimento e fogo-alimento-água é que é responsável pelo resultado. Entra aqui um princípio tão antigo quanto simples: o equilíbrio dos 4 elementos essenciais: fogo, ar, água e terra.
Quanto assamos a carne estamos potencializando o elemento fogo, o que para algumas pessoas exageradamente apáticas é ótimo. Mas não é para todo mundo.
O bom e velho ensopadinho de carnes com legumes é o exemplo de equilíbrio, nele temos os 4 elementos bem proporcionados. O fogo, não em estado latente como no churrasco, mas uma quentura que permanece na carne de maneira mansa devido ao grande tempo de cozimento, temos a terra que são os legumes, os carboidratos e a água que aparece tanto na forma de vapor quanto liquida. Sabemos que um bom ensopado não se faz com um exagero de água, o legal é deixar tudo cozinhar equilibrando a quantidade exata de água e vapor, para que não queime e nem vire um aguacero, perdendo, assim a força e o sabor dos ingredientes.
O bom e velho ensopadinho de carnes com legumes é o exemplo de equilíbrio, nele temos os 4 elementos bem proporcionados. O fogo, não em estado latente como no churrasco, mas uma quentura que permanece na carne de maneira mansa devido ao grande tempo de cozimento, temos a terra que são os legumes, os carboidratos e a água que aparece tanto na forma de vapor quanto liquida. Sabemos que um bom ensopado não se faz com um exagero de água, o legal é deixar tudo cozinhar equilibrando a quantidade exata de água e vapor, para que não queime e nem vire um aguacero, perdendo, assim a força e o sabor dos ingredientes.
Ou consuma os assados equilibrando-os com suco de frutas, purês, arroz. O importante é sempre pensar no equilíbrio energético, nos 4 elementos, nenhum pode sobressair-se a outro. Desse modo estaremos de acordo com uma das maiores leis da gnose: assim como é dentro é fora. Aquilo que você come reflete no seu exterior, não apenas esteticamente, mas principalmente no seu comportamento.