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Não sei se é algo pessoal, desconfio que não pelo que tenho conversado com as pessoas, mas ando notando que o ar tornou-se muito pesado no último mês. Talvez devido, em parte, ao acontecimento cruel do caso Isabela. Fomos submetidos a uma overdose de desamor e tristeza. Nas ruas não se vê ou fala em outra coisa. A atmosfera das casas está impregnada com o que sai da TV. Por mais que tentamos evitar, sabendo que a felicidade é um estado interno, não dá para ficar insensível diante dos fatos. Parece que o baixo astral tomou conta. Xô!
Nietzche dizia que o nosso único pecado original é a falta de alegria. Concordo. Já nascemos com esse gostinho pelo melodrama.
Acredito que o Mal é exaltado toda vez que ficamos dando muita atenção a ele. Do mesmo modo o Bem.
Estamos em pleno mês de Abril, tem chovido bastante e a natureza está vestida de um verde deslumbrante. Reparou?
E o que dizer do céu limpo e claro, azulzinho que só ele?
No outono parece que até o mar fica com uma luminosidade diferente devido as diferentes combinações de cores do ar.
A terra, nestes dias, não carrega a exuberância da primavera. Não! Carrega algo muito melhor: a promessa do esplendor. Aquele cheiro de café sendo coado que é melhor que o próprio café.
Há fatos tristes, sem dúvida. Merecem nossa atenção e reflexão, mas não podemos nos demorar demais neles, sob o risco de baixarmos a vibração das nossas casas, cidades e de nós mesmos, desse modo adoecemos, ficamos piores.
Resgatar a alegria é o nosso dever diário, nossa maior obrigação nesta vida. O melhor que podemos fazer pela alma da própria Isabela e da sua já tão destruída família. E não piorarmos mais com sentimentos que não nos cabem de modo algum.