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Diz a lenda que Penúria vivia a perambular pelo mundo à procura de um pouco de amor e de aconchego. A vida de Penúria não era nada fácil. Vivia enxotada daqui e dali.
Seu corpo não passava de ossos cobertos por uma pele seca e enrugada. Carne nenhuma se via nas suas faces, seus seios eram murchos e suas coxas flácidas, quase nenhum vigor se via nela, a não ser pelas enormes e poderosas unhas, que mais se pareciam com garras. Era como se toda a sua força se concentrasse nelas, para que desse modo, pudesse desesperadamente agarrar-se ao primeiro raio de sol que cruzasse seu caminho.
Certo dia houve uma festa grandiosa no Olimpo, mais uma das muitas que agitavam a morada dos deuses. Penúria se enchia de esperança nestes dias, pois a fartura era imensa, frutas saborosas por todo canto, néctar dos mais finos e raros, saborosos manjares, além de que, é claro, o que não pode faltar em uma balada que se preze, muitos convidados dispostos a encontrar sua outra metade, nem que fosse por uma noite.
Porém, sua presença causava pânico nas pessoas, e era só Penúria se aproximar que sua vítima desaparecia, isso fez dela uma especialista em toda sorte de fraudes e artimanhas.
Neste dia, Poros, o deus supremo da sabedoria e da abundância, estava tão embriagado de néctar que nem percebeu a presença moribunda de Penúria e não foi difícil para ela criar um disfarce que o seduzisse. Esta o envolveu com todo o seu querer e, pelo menos por aquela noite, Penúria teve sua fome saciada.
Ela alimentou-se do cheiro adocicado que desprendia do hálito de Poros, nutriu-se-se da sua carne e sorveu de seus humores, nenhuma única gota de suor ou de lágrimas foi desperdiçada.
No dia seguinte, ao acordar, Poros desesperou-se ao perceber que havia passado a noite com Penúria, mas nada mais havia que se pudesse fazer...
Desse encontro nasceu Vênus, por isso que ainda hoje se diz que o Amor é fruto da Abundância com a Penúria. Que é um querer imenso que nunca se sacia, que quanto mais se tem mais abandonado se sente.
Um verdadeiro padecer no paraíso...
Seu corpo não passava de ossos cobertos por uma pele seca e enrugada. Carne nenhuma se via nas suas faces, seus seios eram murchos e suas coxas flácidas, quase nenhum vigor se via nela, a não ser pelas enormes e poderosas unhas, que mais se pareciam com garras. Era como se toda a sua força se concentrasse nelas, para que desse modo, pudesse desesperadamente agarrar-se ao primeiro raio de sol que cruzasse seu caminho.
Certo dia houve uma festa grandiosa no Olimpo, mais uma das muitas que agitavam a morada dos deuses. Penúria se enchia de esperança nestes dias, pois a fartura era imensa, frutas saborosas por todo canto, néctar dos mais finos e raros, saborosos manjares, além de que, é claro, o que não pode faltar em uma balada que se preze, muitos convidados dispostos a encontrar sua outra metade, nem que fosse por uma noite.
Porém, sua presença causava pânico nas pessoas, e era só Penúria se aproximar que sua vítima desaparecia, isso fez dela uma especialista em toda sorte de fraudes e artimanhas.
Neste dia, Poros, o deus supremo da sabedoria e da abundância, estava tão embriagado de néctar que nem percebeu a presença moribunda de Penúria e não foi difícil para ela criar um disfarce que o seduzisse. Esta o envolveu com todo o seu querer e, pelo menos por aquela noite, Penúria teve sua fome saciada.
Ela alimentou-se do cheiro adocicado que desprendia do hálito de Poros, nutriu-se-se da sua carne e sorveu de seus humores, nenhuma única gota de suor ou de lágrimas foi desperdiçada.
No dia seguinte, ao acordar, Poros desesperou-se ao perceber que havia passado a noite com Penúria, mas nada mais havia que se pudesse fazer...
Desse encontro nasceu Vênus, por isso que ainda hoje se diz que o Amor é fruto da Abundância com a Penúria. Que é um querer imenso que nunca se sacia, que quanto mais se tem mais abandonado se sente.
Um verdadeiro padecer no paraíso...