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Como ter que passar por um túnel escorregadio, com tudo te puxando para fora, mas sem conseguir sair?
Na vida passamos por muitas mortes e, consequentemente, por muitos nascimentos. Penso que morrer é fácil, do mesmo modo que uma fruta que se deixa na fruteira, a vida vai se esvaindo, dia a dia, pouco a pouco, até que um dia, puf, não existe mais. Já nascer é bem diferente, implica em sair do local quente e confortável, além de conhecido, para um mundo novo.
Para morrer é só se esquecer. Para nascer você é lembrado o tempo todo pelas contrações da mente de que naquele local seguro não é mais possível permanecer. Não há folga!
O morrer é calmo e tranquilo. O nascer é urgente. O mundo tornou-se pequeno demais, falta ar, falta correr livremente com as próprias pernas. Mesmo assim reluto, brigo com minha própria necessidade e querer.
Nem percebo, alheia que estou ao meu exterior, que às vezes uma força maior entra em ação, algo extremamente dolorido vem ao meu encontro. Mãos de ferro me recolhem, puxando-me para fora, não há nada mais a que me agarrar, o caminho é escuro e escorregadio, e o pior: sem volta!
Quando dou por mim estou em um lugar todo iluminado, é mais frio sem dúvida, porém é possível respirar livremente.
Com o tempo percebo que este outro mundo pode tornar-se quente também, dá para se construir um outro ninho. A vida é formada de infinitas possibilidades.
Agradeço as mãos de ferro que mais uma vez me receberam neste mundo, mãos que compreendem esta dificuldade que tenho para sair à luz.
Na vida passamos por muitas mortes e, consequentemente, por muitos nascimentos. Penso que morrer é fácil, do mesmo modo que uma fruta que se deixa na fruteira, a vida vai se esvaindo, dia a dia, pouco a pouco, até que um dia, puf, não existe mais. Já nascer é bem diferente, implica em sair do local quente e confortável, além de conhecido, para um mundo novo.
Para morrer é só se esquecer. Para nascer você é lembrado o tempo todo pelas contrações da mente de que naquele local seguro não é mais possível permanecer. Não há folga!
O morrer é calmo e tranquilo. O nascer é urgente. O mundo tornou-se pequeno demais, falta ar, falta correr livremente com as próprias pernas. Mesmo assim reluto, brigo com minha própria necessidade e querer.
Nem percebo, alheia que estou ao meu exterior, que às vezes uma força maior entra em ação, algo extremamente dolorido vem ao meu encontro. Mãos de ferro me recolhem, puxando-me para fora, não há nada mais a que me agarrar, o caminho é escuro e escorregadio, e o pior: sem volta!
Quando dou por mim estou em um lugar todo iluminado, é mais frio sem dúvida, porém é possível respirar livremente.
Com o tempo percebo que este outro mundo pode tornar-se quente também, dá para se construir um outro ninho. A vida é formada de infinitas possibilidades.
Agradeço as mãos de ferro que mais uma vez me receberam neste mundo, mãos que compreendem esta dificuldade que tenho para sair à luz.